quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Diabetes Care: menos de meio litro de água ao dia pode aumentar a glicemia



Pessoas que bebem menos de 500 ml de água por dia podem ser mais propensas a desenvolver níveis glicêmicos mais altos, de acordo com estudo publicado pelo periódico Diabetes1 Care. O estudo demonstra uma correlação entre a ingestão de água e os níveis de glicose2 no sangue3, mas não prova a relação de causa e efeito entre eles. Suspeita-se de que o hormônio4 vasopressina possa estar envolvido.
Pesquisadores franceses descobriram que pessoas que tomam menos de 500 ml de água ao dia podem ter seus níveis glicêmicos aumentados. Estes achados foram publicados pelo periódico Diabetes1 Care.
A ingestão de água altera os níveis de vasopressina, um hormônio4 antidiurético, no sangue3. Pesquisadores franceses realizaram um estudo com 3.615 homens e mulheres de meia idade, com glicemia de jejum5 basal normal. O estudo teve nove anos de seguimento.
Durante o acompanhamento, houve 565 novos casos de hiperglicemia6 e 202 casos novos de diabetes mellitus7. A ingestão de água foi inversamente e independentemente associada ao risco de desenvolver hiperglicemia6.
Fonte: Diabetes1 Care, de 12 de outubro de 2011
NEWS.MED.BR, 2011. Diabetes Care: menos de meio litro de água ao dia pode aumentar a glicemia. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/247490/diabetes+care+menos+de+meio+litro+d.htm>. Acesso em: 24 nov. 2011.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Gravidez: hipertensão arterial subjacente é pior que o uso de anti-hipertensivos no primeiro trimestre da gestação para riscos de malformações congênitas, segundo artigo do BMJ

Gravidez: hipertensão arterial subjacente é pior que o uso de anti-hipertensivos no primeiro trimestre da gestação para riscos de malformações congênitas, segundo artigo do BMJ
 
Mulheres grávidas e seus filhos nascidos vivos (465.754 pares de mães-bebês1), da organização de cuidados com a saúde Kaiser Permanente, no norte da Califórnia, no período de 1995 a 2008, participaram do estudo de coorte2 retrospectivo que avaliou o uso de inibidores da enzima3 conversora da angiotensina (IECA) durante o primeiro trimestre da gravidez4 e o risco de malformações nos bebês1.
A prevalência5 de uso de inibidores da ECA no primeiro trimestre da gravdez foi de 0,9/1000, e o uso de outros medicamentos anti-hipertensivos foi de 2,4/1000. Após ajustes para idade materna, etnia, paridade e obesidade6, o uso de inibidores da ECA durante o primeiro trimestre da gestação parece estar associado com risco aumentado de defeitos cardíacos congênitos nos recém-nascidos em comparação com os controles normais (aqueles sem hipertensão7 ou uso de qualquer anti-hipertensivo durante a gravidez4). Uma associação semelhante foi observada para o uso de outros anti-hipertensivos e casos de defeitos cardíacos congênitos. No entanto, em comparação com controles com hipertensão7 (aqueles com diagnóstico8 de hipertensão arterial9, mas sem o uso de anti-hipertensivos), sem utilizar inibidores da ECA ou de outros anti-hipertensivos, no primeiro trimestre, foi encontrado aumento do risco de defeitos congênitos10 do coração11 nos recém-nascidos.
Concluiu-se que o uso materno de inibidores da ECA no primeiro trimestre da gestação tem um perfil de risco semelhante ao uso de outros anti-hipertensivos sobre as malformações nos recém-nascidos vivos. O risco aparente de malformações associadas ao uso de inibidores da ECA (e outros anti-hipertensivos) no primeiro trimestre da gestação é maior devido à hipertensão7 subjacente, ao invés de ser maior com o uso de medicamentos neste período da gravidez4.
Fonte: British medical Journal - BMJ
 
NEWS.MED.BR, 2011. Gravidez: hipertensão arterial subjacente é pior que o uso de anti-hipertensivos no primeiro trimestre da gestação para riscos de malformações congênitas, segundo artigo do BMJ. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/244710/gravidez+hipertensao+arterial+subja.htm>. Acesso em: 27 out. 2011.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Animação 3D - Formação de cárie



Este vídeo mostra como se formam as cáries. Após alimentar-se, se os restos de alimento não forem removidos da superfície dos dentes e língua, as bactérias comem estes restos e sua digestão os transformam em ácidos. Estes ácidos atacam os dentes e formam as cavidades. O tratamento indicado é a remoção das estruturas danificadas e a restauração da forma e função dental. Visite a sua dentista e saiba mais sobre saúde bucal.     

sábado, 17 de setembro de 2011

Remédio Victoza não deve ser usado para emagrecimento estético.

Victoza (liraglutida): Anvisa esclarece sobre as indicações do medicamento

Victoza (liraglutida): Anvisa esclarece sobre as indicações do medicamento
A Diretoria Colegiada da Anvisa faz esclarecimentos para veículos de imprensa e para instituições ligadas à saúde (como o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e Conselho Federal de Farmácia) sobre as indicações do medicamento Victoza (liraglutida), e afirma que a medicação é indicada para o tratamento de diabetes tipo 21 e não deve ser usada para emagrecimento.
Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que o Victoza é um produto “biológico”. Ou seja, trata-se de uma molécula de alta complexidade, de uso injetável, contendo a substância liraglutida. O medicamento, fabricado pelo laboratório Novo Nordisk, foi aprovado pela Anvisa para comercialização no Brasil em março de 2010, com a finalidade de uso específico no tratamento de diabetes tipo 21. Portanto, seu uso não é indicado para emagrecimento.
A indicação de uso do medicamento aprovada pela Anvisa é como “adjuvante da dieta e atividade física para atingir o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus2 tipo 2, para administração uma vez ao dia como monoterapia ou como tratamento combinado com um ou mais antidiabéticos orais3 (metformina4, sulfoniluréias5 ou uma tiazollidinediona), quando o tratamento anterior não proporciona um controle glicêmico adequado”.
A agência ainda esclarece que trata-se de um medicamento “biológico novo” e, embora pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos, que nesses casos devem ser informados ao médico.
Em estudos clínicos e nos relatórios apresentados à Anvisa foram relatados eventos adversos associados ao Victoza (liraglutida), sendo os mais frequentes: hipoglicemia6, dores de cabeça, náusea7 e diarreia. Além destes eventos destacam-se outros riscos, tais como: pancreatite8, desidratação9 e alteração da função renal10 e distúrbios da tireoide11, como nódulos e casos de urticária12.
Outra questão de risco associada aos produtos biológicos são as reações de imunogenicidade, que podem variar desde alergia13 e anafilaxia14 até efeitos inesperados mais graves. No caso da liraglutida, a mesma apresentou um perfil de imunogenicidade aceitável para a indicação como antidiabético.
Para o caso de inclusão de novas indicações terapêuticas deve-se apresentar estudo clínico Fase III comprovando a eficácia e segurança desta nova indicação.
Fonte: Anvisa
Leia a reportagem completa em:
Anvisa reforça esclarecimentos sobre medicamento Victoza
NEWS.MED.BR, 2011. Victoza (liraglutida): Anvisa esclarece sobre as indicações do medicamento. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/pharma-news/234360/victoza+liraglutida+anvisa+esclarec.htm>. Acesso em: 17 set. 2011.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pandemia de diabetes: um em cada quatro americanos já tem diabetes mellitus


Na 71ª reunião da American Diabetes1 Association (ADA) em San Diego, EUA, em junho de 2011, foi anunciado que um em cada quatro adultos americanos está com diabetes mellitus2.
Em 25 de junho deste ano, o periódico The Lancet publicou um artigo de Goodarz Danaei e colaboradores dizendo que o diabetes mellitus alcançou proporções alarmantes no mundo. Nos 199 países analisados, que incluíram 2,7 milhões de pessoas, o número estimado de diabéticos dobrou nas últimas três décadas – de 153 milhões em 1980 para 347 milhões em 2008. Embora 70% do aumento observado seja atribuído ao crescimento e ao envelhecimento populacionais, o número também reflete uma mudança negativa no estilo de vida com má alimentação e sedentarismo, e obesidade3 como resultado.
A obesidade3 é um importante fator de risco4 para o diabetes mellitus2 tipo 2. Uma vez que a obesidade3 aumenta no mundo todo, o diabetes mellitus2 tende a piorar.
O mais alarmante é que a obesidade3 infantil também está aumentando. Nos EUA, 10% dos bebês5 e das crianças estão com excesso de peso e mais de 20% das crianças com idades entre 2 e 5 anos estão com sobrepeso6 ou obesas. Estes dados são do relatório US Institute of Medicine's Early Childhood Obesity Prevention Policies, que foi publicado em junho de 2011.
O estudo clínico Early ACTivity In Diabetes1 (Early ACTID) mostra que orientações sobre dieta, com ou sem aumento de atividades físicas, pode prevenir um declínio do controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus2 tipo 2. Os benefícios desta intervenção simples, baseada no ajuste do estilo de vida, chama a atenção pela importância na educação dos pacientes. Estudos tentam mostrar se esta mesma orientação feita aos pais de crianças diabéticas ou para crianças com diabetes tipo 27 terão os mesmos efeitos positivos na prevenção da doença.
Benefícios são vistos quando os indivíduos são mais bem informados sobre fatores de risco e sintomas8 precoces da doença, o que enfatiza a prevenção primária, o rastreamento e a intervenção precoce quando necessária.
Em 2030, a expectativa para o número de diabéticos no mundo é de 472 milhões. Cerca de 80% deles estarão em países de baixa e média rendas. Nestas regiões, medicamentos hipoglicemiantes9 e insulina10 são frequentemente inacessíveis ou são muito caros e os sistemas de saúde locais não têm pessoal e capacidade financeira para enfrentar o problema. Esta situação precisa mudar.

Fonte: The Lancet, Volume 378, de 9 de julho de 2011
NEWS.MED.BR, 2011. Pandemia de diabetes: um em cada quatro americanos já tem diabetes mellitus. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/228670/pandemia+de+diabetes+um+em+cada+qua.htm>. Acesso em: 14 set. 2011.

sábado, 23 de julho de 2011

O Sol

   
Sou formada em odontologia desde 1993,  em todos estes anos de profissão procuro conversar com  pessoas que buscam atendimento de urgência. Busco entender o medo que atrapalha a população cuidar de sua saúde. Alguns expressam medo do diagnóstico ( "Será que tenho alguma doença mortal?" ), outros relatam medo do tratamento ( "Terei que fazer cirurgia? ), existem aqueles que tem medo de sentir dor, embora ela já se faça presente. Na verdade o maior dos medos que presencio trata-se do "medo do desconhecido". Este tem seu início nas conversas informais, aquelas em roda de "amigos", conversas  em salas de espera, academia, filas, enfim, relatos de experiências que um dia alguém viveu ou ouviu alguém contar e que foram desagradáveis, mesmo que o final tenha sido feliz.
Gostaria de esclarecer que a dor é uma experiência individual, particular e variável de pessoa para pessoa. Aspectos constitucionais, endócrinos, culturais e hábitos parecem estar relacionados à variação da sensibilidade dolorosa. A prevalência da dor pode variar de acordo com  a maior freqüência da ocorrência natural de lesões em cada indivíduo e com aspectos biológicos que também contribuem para essas diferenças.
A dor é necessária, pois ela nos avisa que alguma coisa errada está ocorrendo em nosso organismo. Portanto, é hora de investigar e eliminar este fator agressivo. Então, por que esperar até que ela se torne insuportável ou irreversível? Será que aquele analgésico para "dor de cabeça” (cefaléias) advinda de uma sinusite serve também para uma dor de cabeça de origem tensional? Será que o diagnóstico de um dente que dói com água é igual aquele que dói quando mastigo alimentos sólidos? Resposta: é claro que não. Somente um profissional que estudou dedicadamente estas lesões pode te orientar. Existe um tratamento adequado para cada tipo de dor e cada doença. Quer saber, quando buscamos tratamento nos primeiros sinais de alteração,  a dor pode ser mais facilmente controlada ou mesmo eliminada.
Então, porque fugir da possibilidade de ser feliz? Porque evitar não sofrer?
Você não precisa disto. Você precisa previnir, tratar e viver.
Visite a dentista, o médico e busque saúde para viver. Vá para o sol e sorria.
Ouça e cante esta bela canção da Banda Jota Quest.
Felicidades
Dra Erika S Mello

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Diabetes: dieta na gravidez pode alterar DNA do bebê e favorecer obesidade futura

A dieta da mãe na gravidez1 pode alterar o DNA do bebê e favorecer a obesidade2 futura, segundo artigo de pesquisadores da universidade de Southampton que será publicado no periódico Diabetes.
A pesquisa mostra que o baixo consumo de carboidratos no início da gravidez1 pode alterar pedaços do DNA de bebês3 e que as crianças com estas alterações ficam mais gordas no futuro.
Acredita-se que os bebês3 em desenvolvimento intrauterino tentam prever o ambiente em que vão nascer através de “pistas“ maternas e ajustam o seu DNA. O que surpreendeu é que este ajuste pode explicar um quarto da diferença de gordura4 entre as crianças mais tarde.
Pesquisas com animais já demonstraram que mudanças na dieta podem alterar as funções dos genes – o que é conhecido como alterações epigenéticas. No presente estudo, os pesquisadores pegaram amostras do cordão umbilical e procuraram por marcadores epigenéticos. Eles mostraram que mães com baixo consumo de carboidratos (açúcares e amido), no início da gravidez1, tinham bebês3 com estes marcadores. Depois encontraram uma forte ligação entre os marcadores e a obesidade2 de crianças em idades entre 6 e 9 anos. Este efeito é consideravelmente maior do que o do peso ao nascimento e não depende do peso corporal da mãe na gestação ou antes dela.
As alterações foram encontradas no gene RXRA, que faz um receptor para a vitamina5 A, a qual está envolvida no processamento de gorduras pelo organismo.
A pesquisa sugere que as mulheres devem ser esclarecidas sobre a importância da alimentação durante a gravidez1, o que nem sempre é uma prioridade nas consultas de pré-natal. Os alimentos consumidos podem ter influência na saúde de seus filhos a longo prazo.

Fonte:  Diabetes6
NEWS.MED.BR, 2011. Diabetes: dieta na gravidez pode alterar DNA do bebê e favorecer obesidade futura. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/178210/diabetes+dieta+na+gravidez+pode+alt.htm>. Acesso em: 16 mai. 2011.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Vamos combater o Câncer Bucal

Durante os dias 25 de Abril a 13 de Maio de 2011 todos as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade de São Paulo estarão realizando exames preventivos de câncer bucal. Faça sua vacinação contra a gripe e seu exame bucal na mesma unidade. Procure a dentista de plantão da UBS. Eu estarei na UBS Vila Ipojuca, à Rua Catão 1266 todos os dias até as 11:00hs.
Te espero lá!
Dra. Erika S Mello

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cigarro nos primeiros meses de gravidez está associado a defeitos cardíacos congênitos em 20 a 70% dos bebês, segundo informações do CDC

Cigarro nos primeiros meses de gravidez está associado a defeitos cardíacos congênitos em 20 a 70% dos bebês, segundo informações do CDC Grávidas que fumam no primeiro trimestre da gestação podem ter bebês1 com defeitos cardíacos congênitos em 20 a 70% dos casos, de acordo com um estudo do Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Os defeitos cardíacos congênitos são o tipo mais comum de alterações congênitas, contribuindo para aproximadamente 30% das mortes infantis por defeitos ao nascimento anualmente.
O estudo encontrou uma associação entre a exposição ao cigarro e certos tipos de defeitos como aqueles que prejudicam o fluxo sanguíneo do lado direito do coração2 para os pulmões3 e defeitos nos septos atriais. O estudo foi publicado no periódico Pediatrics de 28 de fevereiro de 2011.
Segundo o diretor do CDC, Thomas R. Frieden, mulheres que pretendem engravidar ou que já estão grávidas devem parar de fumar, pois isto é a coisa mais importante que uma mulher pode fazer para melhorar a sua saúde e a saúde de seu bebê.
Segundo os resultados deste estudo, parar de fumar antes ou logo no início da gestação, pode evitar mais de 100 casos de obstruções do trato de saída do ventrículo direito e cerca de 700 casos de defeitos do septo atrial por ano nos Estados Unidos.
Parar de fumar também evita parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer.
Fontes: CDC
Pediatrics
NEWS.MED.BR, 2011. Cigarro nos primeiros meses de gravidez está associado a defeitos cardíacos congênitos em 20 a 70% dos bebês, segundo informações do CDC. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/176822/cigarro+nos+primeiros+meses+de+grav.htm>. Acesso em: 7 abr. 2011.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eventos estressantes da vida, questões de saúde social e baixo peso ao nascer baseado em estudo de coorte de nascimentos na população australiana: desafios e oportunidades durante o pré-natal.

Será que uma gestação tranquila e uma pré-natal bem realizado pelo médico tem sua real importancia? Segundo estudos realizados por pesquizadores austrálianos a qualidade da gestação revela a saúde do bebê. Leia o resumo abaixo ou acesse o link:  http://www.biomedcentral.com/content/pdf/1471-2458-11-196.pdf


"Introdução: O investimento em estratégias para promover "um começo de uma vida saudável 'foi identificado como tendo um grande potencial para reduzir as desigualdades na saúde ao longo da vida. O objetivo deste estudo foi examinar
determinantes sociais de baixo peso ao nascer em um determinado grupo de nascimentos de base populacional da Austrália e considerar
implicações para a política de saúde e sistemas de saúde.
Há uma possibilidade no cuidado pré-natal para executar as desejadas intervenções preventivas direcionadas a  factores de risco potencialmente modificáveis para resultados maternos e infantis pobres. Desenvolver a base e a infra-estrutura da evidência necessárias para que os serviços pré-natais respondam eficazmente às circunstâncias sociais de vidas das mulheres é desejado a muito tempo."

Fonte: 
Brown SJ, JS Yelland, GA Sutherland, PA Baghurst, JS Robinson
BMC Public Health 2011, 11: 196 (30 de março de 2011)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Diabetes: glucagon pode ter papel crítico na cura do diabetes tipo 1, especulam cientistas em experimentos com cobaias

Pesquisadores americanos, da Vanderbilt University School of Medicine, mostraram em experimentos com ratos que a inativação do glucagon1 pode dispensar as injeções de insulina2 usadas por diabéticos tipo 1 para controle da doença.
Os pesquisadores fizeram um estudo com o objetivo de verificar se a ação do glucagon1, por ela mesma, causa as consequências letais da deficiência de insulina2 no organismo. Para isso trataram ratos com uma toxina para destruir as células beta das ilhotas3 pancreáticas (produtoras de insulina2), a STZ, em inglês β-cell toxin streptozotocin. O estudo será publicado na edição de fevereiro de 2011 do periódico Diabetes4.
Os ratos tratados com uma dose de STZ que maximizou a destruição das células beta pancreáticas apresentaram estado normal de saúde e estavam completamente protegidos das manifestações do diabetes4, diferente da esperada hiperglicemia5 que deveria ter aparecido.
Os autores especulam que a ação da insulina2 durante a absorção da glicose6 está dirigida, em sua maior parte, para superar as ações hepáticas do glucagon1. A insulina2 quase não teria ação em um fígado7 não exposto à ação do glucagon1, porque reagiria de maneira estável ao armazenamento da glicose6

Fonte:
NEWS.MED.BR, 2011. Diabetes: glucagon pode ter papel crítico na cura do diabetes tipo 1, especulam cientistas em experimentos com cobaias. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/170812/diabetes+glucagon+pode+ter+papel+cr.htm>. Acesso em: 3 fev. 2011.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Desconto na internet para clareamento dos dentes é ilegal

Sites de compra coletiva anunciam promoções para o serviço. Conselhos de odontologia podem punir os anunciantes.

As ofertas de clareamento dental em sites de compra coletiva estão na mira dos conselhos regionais de odontologia (CRO). “Elas são ilegais e ferem a ética da categoria”, afirma Joaquim Guilherme Vilanova Cerveira, presidente do CRO do Rio Grande do Sul.

Com o avanço repentino desta nova categoria de ofertas, as denúncias de irregularidade têm sido feitas em todo o País e já obrigaram os CROs de diversos estados a se manifestar. “Além do Rio Grande do Sul, tivemos esse problema nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Minas Gerais e Bahia”, diz Cerveira.

De acordo com a Lei 5.081/66, que regulamenta o exercício da odontologia, não é permitido ao dentista “anunciar preços e modalidades de pagamento.” Contudo, muitos sites de compra coletiva veiculam ofertas de até 90% sob o valor normalmente cobrado em consultório.

Outro problema, segundo Cerveira, é que os anúncios oferecem algo que nem sempre pode ser cumprido. “Existem restrições para o clareamento dental, nem todo mundo vai ter um bom resultado. Para aplicar algum procedimento, é preciso antes avaliar o histórico de saúde do paciente”, explica.

Existem ofertas de clareamento a laser - feito em consultório - e clareamento caseiro, que tem apenas acompanhamento do dentista. Cada procedimento tem suas vantagens e desvantagens. Segundo o CRO do Rio Grande do Sul, algumas ofertas chegam a ser mais ousadas e anunciam resultados impossíveis, como a garantia de ter os dentes clareados. “Isso é propaganda enganosa. Não há como garantir sem antes fazer uma avaliação do paciente”, afirma Cerveira.

Multas

O dentista que tiver um anúncio em site de compra coletiva flagrado está sujeito a punição. Segundo o CRO-RJ, a primeira denúncia implica em advertência, sendo que as seguintes podem gerar multas de té R$ 10 mil. Caso o profissional insista em fazer novos anúncios, ele pode ter o registro suspenso por 30 dias e até ser cassado.

“Estamos estudando com o Ministério Público uma forma de punir também os sites de compra coletiva. O serviço de um dentista não pode ser ofertado como o serviço de um restaurante. É contra a lei”, diz Cerveira.

O iG Saúde entrou em contato com um site de compra coletiva que estava oferecendo clareamento dental caseiro com 76,7% de desconto em sua página. Um dos responsáveis pelo site informou desconhecer qualquer lei que proibisse este tipo de atividade e acrescentou que irá verificar como proceder diante da situação.

Denúncia

A recomendação dos conselhos de odontologia é não comprar serviços ou produtos odontológicos em sites de compra coletiva. Caso encontre alguma oferta, ela pode ser denunciada por telefone ou por email para o conselho da região. A lista de todos está no site do Conselho Federal de Odontologia.
Fonte: IG
Clipping do Dia: 24/01/2011
Data de Veiculação: 21/01/2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

GnRH: risco de diabetes e doenças cardiovasculares em pacientes que recebem tratamento para o câncer de próstata, segundo informação do FDA

O Food and Drug Administration (FDA) informou que as bulas dos agonistas do GnRH (hormônio1 liberador de gonadotrofina) estão sendo atualizadas para descrever um aumento no risco de diabetes2 e certas doenças cardiovasculares3 em pacientes que estão em tratamento do câncer4 de próstata5 com estes medicamentos.
A orientação para a atualização das bulas é baseada na revisão de vários estudos sobre o tema, muitos dos quais relatam um risco baixo mas estatisticamente significativo de diabetes2 e doenças cardiovasculares3 em pacientes recebendo a medicação. Os médicos devem avaliar os riscos e benefícios do uso de tais drogas para tratar o câncer4 de próstata5.
Os pacientes em uso da medicação devem dosar periodicamente sua glicemia6 e monitorar sua hemoglobina7 glicosilada. Também devem ser avaliados para sinais8 e sintomas9 de doenças cardiovasculares3 e orientados adequadametne pela profissional que os acompanha.
Fonte: FDA         
          NEWS.MED.BR, 2011. GnRH: risco de diabetes e doenças cardiovasculares em pacientes que recebem tratamento para o câncer de próstata, segundo informação do FDA. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/169287/gnrh+risco+de+diabetes+e+doencas+ca.htm>. Acesso em: 20 jan. 2011.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Desconfie! Qualquer mancha no corpo pode ser Hanseníase.

Oque é Hanseníase?
É uma doença infecciosa causada por uma bactéria que atinge a pele e os nervos. Pode acarretar incapacidades físicas que evoluem para deformidades,

Quais são os sintomas da Hanseníase?
A doença começa com:
  • uma ou mais manchas na pele, de cor variada (esbranquiçada, avermelhada ou acastanhada);
  • manchas com perda de sensibilidade, pele seca e queda de pelos;
  • dor, sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e pernas;
  • nódulos (caroços) no corpo, avermelhados e dolorosos;
  • diminuição da força muscular das mãos, pés ou da face. Caso apresente um destes sintomas, procure uma unidade de saúde.

Como é transmitida?
Por meio das vias respiratórias (fala, espirro ou tosse), durante o convívio frequente ou prolongado com um doente não tratado. Ao tratar, o doente não transmite mais a doença para outras pessoas. Em casa ou no trabalho, não é necessário separar objetos como roupas, pratos, talheres ou copos. Os ambientes devem permanecer arejados e ventilados.

Qual é o tratamento para a doença?
O tratamento é supervisionado, isto é, o paciente toma a medicação diariamente e deve ir uma vez por mês a unidade de saúde. O medicamento é fornecido gratuitamente e o tratamento tem duração de 06 a 12 meses, dependendo da gravidade da doença. Quando tratada no início, a Hanseníase não causa incapacidade e deformidades.

Como se prevenir?
Pessoas que tiveram convívio frequente e prolongado com o doente devem procurar uma unidade de saúde para serem examinadas e também receber esclarecimentos sobre os sinais e sintomas da doença.

Informe-se: ligue 156 ou acesse www.prefeitura.sp.gov.br/covisa

fonte: COVISA (Coordenação de |Vigilancia em Saúde), SUS (Sistema Único de Saúde) e Prefeitura de São Paulo - Saúde.